Esse será o primeiro texto que falarei sobre esse assunto tão importante e necessário: o Janeiro Branco. Se você ainda não ouviu falar, é um movimento que foi criado, dessas que o brasileiro vê a necessidade de destacar uma pauta necessária e conscientizar as pessoas sobre um determinado tema.
Por isso, o mês de janeiro, desde 2014, chama nossa atenção sobre a saúde mental na humanidade. O que isso significa? Significa que: para que nós tenhamos uma condição psicológica melhor, saudável, campanhas vão nos informar sobre sintomas, diagnósticos, com palestras, oficinas, conversas, massivamente, especialmente no início do ano que estamos cheios de metas (ou não), para combater futuras doenças crônicas de casos como a depressão profunda, por exemplo.
Mas vamos por partes. Essa pauta ficou bem conhecida lá na pandemia, lembra? As pessoas ficavam em casa, aumentava-se o consumo de bebidas e alimentos industrializados, atividade física ficou de lado e muitas pessoas ficaram surtadas com esse vírus que já conhecemos um pouco mais.
A saúde mental nunca foi tratada como deveria. Em Mato Grosso, por exemplo, tem um Projeto de Lei de nº 101/2019 , na Assembleia Legislativa, que institui a campanha de estímulo ao cuidado da saúde mental, apresentado em fevereiro daquele ano, e até a publicação deste texto, quatro anos depois, praticamente, não havia sido sancionado!
Mas a saúde mental não importa só no mês de janeiro. Assim como outras campanhas sérias, como o setembro amarelo e o outubro rosa, por exemplo, são temas que precisamos ficar atentos o ano todo. E porque não damos o tratamento devido para pautas tão sérias?
Porque escolhemos representantes que não nos representam. São eles os responsáveis por criar as políticas públicas que auxiliem a população a ter acesso a informações e tratamentos. No Sistema Único de Saúde você encontra poucos profissionais aptos a lidarem com essa causa.
Profissionais da educação, alunos, servidores públicos em geral, desconhecem a pauta ou estão sem assistência para esse tipo de tratamento. Não há o que se possa fazer senão, buscar ajuda por si ou para aqueles que necessitam e estão à sua volta.
O Fuxicaiada de Mãe vai ser essa ponte. Falaremos sobre esse tema e vamos dar apoio, orientações e formações para aqueles que não conseguem saber por onde começar. Me comprometo a ser uma extensão de todos aqueles que precisam de cuidados com a saúde mental, mesmo com as minhas limitações.
Teremos relatos, meu inclusive, de pacientes, familiares, dicas do que pode ser feito, apoio de profissionais, telefones para contatos e alguns informes que nos lembrem, o ano todo, de cuidar, também da saúde mental.
Contem comigo.