Santa Teresa D’avila, uma mulher espetacular, firme, doutora da igreja, foi a inspiração para homenagear a minha terceira filha. E não foi uma escolha fácil. Por muito tempo, antes de descobrir que gerava outra menina, rezei com essa linda oração de Santa Teresa e pedia sua intercessão para os momentos de insegurança que me afligia sempre que o assunto era o terceiro filho.
“Nada te perturbe, nada te amedronte. Tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta!”
(Santa Teresa D’avila)
Miguel, meu primogênito, foi uma homenagem ao Arcanjo Miguel. “Quem como Deus? Ninguém, como Deus”. Essa era uma certeza para nós. E foi uma decisão tomada em conjunto, quando ainda nem éramos casados, mas já tínhamos os nomes dos primeiros filhos. Quem nunca?
Maria Clara, nossa primeira menina, seria apenas Maria. Essa também era uma decisão do casal. E Santa Clara, a linda e jovem Clarissa, nos inspirou na escolha definitiva desse nome. Você conhece a história de Santa Clara? É linda. Maria Clara ama e está aprendendo conosco sobre sua história e a escolha de seu nome.
Tenho duas Marias e é uma confusão sem fim, sim; mas sem arrependimento algum. Foram escolhas conscientes, rezadas, bem quistas e dos pais. Sim, porque cabem a nós, pais, essa difícil e determinante escolha. É uma das primeiras que fazemos e nos custa entender e aceitar essa responsabilidade.
Nossas Marias são uma linda homenagem à Nossa Senhora, aquela que é o modelo perfeito de Mãe. E aí, na sua família, como foi a escolha dos nomes? Você sabe a origem do seu nome? Saber nem sempre nos agrada. O meu, por exemplo, sempre que eu ouvir a canção: Então é Natal, da cantora Simone, vou dizer: Você sabia que meu nome é Simone por causa dessa cantora? (risos) Meus filhos terão boas histórias de nomes para contar.