Nesses 10 anos de maternidade entendi meu lugar no mundo, o porquê de estar aqui, sendo a mãe que Deus quis para os meus filhos. Por isso, elenquei 10 pontos principais que podem te ajudar a exercer a maternidade de uma forma mais leve. Espero te ajudar:

1 – Quem cuida de um, cuida de cinco, dez ou mais:

Posso te garantir que a vida depois do primeiro filho fica virada. Mas depois do segundo fica muito mais leve. Vem o terceiro, o quarto, o quinto… todos se ajudam de maneira que o significado de família vai se preenchendo por todos os cantos de sua casa. A generosidade, a distribuição do amor, o que realmente importa, permanece. E você pode dizer que prefere ter o trabalho com apenas um. Mas o que quero dizer é: há espaço, não só no nosso coração para ter mais filhos, mas também em nossos lares. Dar irmãos aos nossos filhos é também uma forma de amá-los concretamente.

2 – Beijo de mãe cura tudo:.

De tombo de bicicleta a coração partido, o beijo de mãe restaura. Aqui, uma oração a Nossa Senhora espanta os pesadelos. Os beijinhos da mamãe viram remédio e sempre vão existir. É mágico como eles precisam desse carinho. Juntamos essas experiências para lembrar que a Virgem Santíssima é o nosso modelo e que, nEla, temos o molde perfeito da maternidade. No fim, pense: o que Nossa Senhora faria? Então, beije!

3 – Mães de meninos são diferenciadas:

Se você é mãe de menino, sabe do que estou dizendo. Ele vai ser o seu companheiro para sempre. Filho menino é protetor, amoroso, ciumento, e muito parceiro. São eles que nos ensinam a criar homens responsáveis. Transformá-los em garotos e não em gurizinhos mimados, é função nossa. Claro que não podemos eximir aqui a responsabilidade dos pais em ser o exemplo de paternidade, mas sabemos que, para as mães, ter um filho menino é zelar por respeito, admiração e não esperar menos que isso para com os demais filhos.

4 – Pitaco sempre vai existir:

Esse ponto é delicado e vai acontecer de formas inusitadas e absurdas. Desde como você segura seu filho até o relacionamento que ele terá com outras crianças, adultos, até quando crescer. O pitaco existirá e lide com isso, apesar de você, com caridade. Pessoas se acham no direito de saber mais e interferir na sua criação, costume, família, etc. Seja elegante, nobre, inteligente e saiba colocar o limite onde ele precisa estar estabelecido.

5 – Você não tem o controle de tudo, e tudo bem:

Ser mãe é viver com o improviso, com a falta de controle de situações, com o pouco ou o muito, e saber lidar com isso num jogo de cintura que só nós temos habilidade para enfrentar. Exerçamos a maternidade com ou sem paciência, e vamos criando formas de resolver problemas sem grandes surtos. Na dúvida, respire e comece de novo.

6 – Prepare para criar habilidades que não tinha:

Assim como os superpoderes dos heróis de quadrinhos, a maternidade nos faz ver o que antes não conseguíamos enxergar. Criamos habilidades de heroínas com tudo que ouvimos e vivemos, desde a descoberta do bebê até o seu nascimento. Ficamos mais sensíveis a outras mulheres, inclusive às pessoas que admiramos, e compreendemos que muitas de nós nos encontramos mais mais criativas, menos dependente, entre outras muitas características que nos diferenciam de qualquer outro humano.

7 – Mãe de menina precisa exercer o desapego:

É super natural a menina seguir o exemplo da mãe. Ela quer ser uma miniatura da pessoa que a inspira. Então, prepare-se para o maior desafio da sua vida: ser exemplo para outra pessoa. Faça aquilo que você quer que sua filha faça. Porque você, por muitos anos, será a referência dela. Aproveite essa fase porque ela passa. Desapegue do material, despeça do mundo egoísta, e vá com calma com a maquiagem quebrada. Acontece…

8 – Independente da via de parto ou da forma como seu bebê vai se alimentar, você é uma excelente mãe:

Mãe é quem cuida, zela, reza, ama, se entrega, se doa pelo filho. Se nasceu em hospital público ou em rede privada, é mãe. Se nasceu de parto  normal, humanizado ou por cesariana, é mãe. Se dá chupeta, faz ou não cama compartilhada, se a alimentação é no peito ou na mamadeira, também é mãe. E não se esqueça disso e nem procure embates por assuntos tão desnecessários. Gaste energia com seu bebê.

9 – Nunca saberemos tudo que precisamos para exercer a maternidade:

Cada parto, cada filho, cada nascimento é único. Por isso, jamais saberemos como lidar com a maternidade com precisão. Até porque não há uma  fórmula exata. A maternidade nos propõe: caridade, doação, empatia, paciência, generosidade e amor. Amor esse que nem conseguimos explicar de tão apaixonante e único. Se joga!

10 – Você consegue!:

Pode chorar, espernear, rasgar as vestes, mas a mãe dá conta do recado. Dá conta de cuidar da casa, da criança, do marido, do trabalho fora ou dentro de casa, do carro que deu PT, do lanche da outra criança, do boleto que não deu pra pagar, do cachorro que fez cocô no tapete bem na hora que a criança acordou chorando e precisa de colo, da roupa no varal na hora da chuva, do arroz que tá queimando enquanto você troca a fralda da criança e atende o telefone com a avó dando pitaco. Enfim, você dá conta desse rolê. Respira e segue o baile que amanhã vai ser melhor.